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Doses fortificantes, doses perniciosas | Beber História #6


“A diferença entre o remédio e o veneno está na dose”; “a dose faz o veneno”; ou ainda “somente a dose correta diferencia o veneno do remédio”. Adágios esses derivados de famosas considerações do médico suíço Theophrastus von Hohenheim, mais conhecido como Paracelso (1493-1541). Um preceito importante para a medicina ocidental, desde a Época Moderna, que também se aplica aos lugares das cervejas nas preocupações e atividades de diversos agentes da saúde.

 

Neste sexto episódio, observando tais bebidas no repertório médico-terapêutico do Brasil dos 1800, conhecemos um pouco mais sobre as aplicações das cervejas, das indicações e restrições dos doutores em relação à sua utilização, em vários casos, para diferentes enfermidades. E ainda nos atentamos a um lado obscuro da indústria no século XIX, o da contrafação, da falsificação e adulteração, que também mobilizou a classe médica e os agentes de Higiene Pública do Império.

 

 

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BIBLIOGRAFIA DO EPISÓDIO

 

DOCUMENTOS

 

Periódicos (disponíveis na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional)

 

Annaes Brasilienses de Medicina (RJ), ago. 1854; dez. 1866; out.-nov. 1875; fev. 1876; jul.-ago.-set. 1880.

 

Diario do Rio de Janeiro (RJ), 06 de julho de 1824; 21 de abril de 1837; 14 de junho de 1858; 18 de janeiro de 1863.

 

Gazeta da Tarde (RJ), 06 de abril de 1885.

 

Gazeta do Rio de Janeiro (RJ), 20 de novembro de 1811.

 

Gazeta Medica Brazileira - Revista Quinzenal de Medicina, Cirurgia e Pharmacologia (RJ), n. 9, jul. 1882.

 

O Auxiliador da Industria Nacional (RJ), n. 55, 1886; n. 59, 1891.

 

O Brazil-Medico: Revista Semanal de Medicina e Cirurgia (RJ), n. 16, mai. 1887; n. 29, ago. 1893; n. 21, jun. 1894.

 

Semanario Mercantil (RJ), 18 de março de 1824.

 

 

Demais fontes

 

ANNAES do Parlamento Brasileiro. Câmara dos Srs. Deputados, terceiro anno da Nona Legislatura. Sessão de 1855. Tomo 1. Rio de Janeiro: Typographia de Hyppolito José Pinto & C.ª, 1875.

 

CHERNOVIZ, Pedro L. N. Diccionarios de Medicina Popular e Sciencias Accessorias para uso das familias. 2 volumes. 6ª edição. Paris: A. Roger & F. Chernoviz, 1890.

 

HENRIQUES, Francisco da F. Âncora Medicinal para conservar a vida com saúde. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.

 

PAZ, Arthur F. C. da. A Questão dos Vinhos (os vinhos falsificados). Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1886.

 

_____ et al. Hygiene Publica: a inspectoria geral de hygiene e o seu parecer sobre falsificação e fraude das bebidas alcoolicas, e as pricipaes disposições legaes referentes ao assumpto em varios paizes civilsados. Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1888.

 

 

ESTUDOS

 

COUTO, Cristiana. Alimentação no Brasil Imperial. São Paulo: Educ; Fapesp, 2015.

 

_____. Arte de cozinha: alimentação e dietética em Portugal e no Brasil (séculos XVII-XIX). São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.

 

PIMENTA, Tania S. O exercício das artes de curar no Rio de Janeiro (1828 a 1855). Orientador: Sidney Chalhoub. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.

 

VIGARELLO, Georges; PORTER, Roy. “Corpo, saúde e doenças”. In: CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (org.). História do corpo: da Renascença às Luzes. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 441-486.

 

VIOTTI, Ana Carolina de C. As práticas e os saberes médicos no Brasil colonial (1677-1808). São Paulo: Alameda, 2017.

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