top of page
Buscar

Fidalgos, soldados, comerciantes, contrabandistas... e pouca cerveja | Beber História #2

Foto do escritor: Comer HistóriaComer História

É pequena a distância que separa Olinda de Recife. Mas a diferença da paisagem nessas icônicas localidades pernambucanas entre os anos 1585 e 1640 é muito marcante. Invasão, guerra e uma nova entidade à frente do governo daquelas terras, a Companhia das Índias Ocidentais, organização holandesa, alteraram completamente aquele cenário no início do século XVII. E os tais holandeses também implementaram em Recife aquela que é considerada a primeira iniciativa de produção cervejeira tipicamente europeia no território brasílico. Uma das primeiras nas Américas!

 

Dessa iniciativa notória a outras não muito numerosas ocorrências de cervejas no nosso período colonial, acompanhando mercenários, religiosos, mercadores e contrabandistas, o segundo episódio do Beber História se debruça sobre o chamado Brasil Holandês (1630-1654) e os 150 anos seguintes, tentando esclarecer os porquês da aparente escassez dessa bebida depois da expulsão dos flamengos, e refletir sobre o que os processos ocorridos nos 1600 e 1700 podem nos dizer para que avancemos até o século XIX, período chave para o fazer cervejeiro nacional.



SPOTIFY   | APPLE PODCASTS   | AMAZON MUSIC   | CASTBOX  | DEEZER  | ORELO



Bibliografia do episódio

 

DOCUMENTOS

 

BLUTEAU, Raphael. Vocabulario Portuguez & Latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1721.

 

CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gentes do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013.

 

CALADO, Manoel. O Valeroso Lucideno e triunfo da liberdade. Volume I. 5ª edição. Recife: CEPE, 2004.

 

HAJSTRUP, Peter H. Viagem ao Brasil (1644-1654): o diário de um soldado dinamarquês a serviço da Companhia das Índias Ocidentais. Recife: CEPE, 2016.

 

HENRIQUES, Francisco da F. Âncora medicinal para conservar a vida com saúde. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.

 

INVENTÁRIO dos bens de José Francisco Cruz Alagoa. Lisboa, 1788. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=6039443

 

LINDLEY, Thomas. Narrativa de uma viagem ao Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1969.

 

LISANTI FILHO, Luís (org.). Negócios coloniais (Uma correspondência comercial do século XVIII). Volume II. Brasília: Ministério da Fazenda; São Paulo: Visão Editorial, 1973.

 

LIVRO 1º dos termos de mestres fabricantes de nova invenção e outros. Lisboa, 1761-96. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=1411653

 

REQUERIMENTO de Jacques Maillard, proprietário de um laboratório de produtos químicos na rua da Flor da Murta, n.º 38, em Lisboa, solicitando licença para poder laborar a fábrica de cerveja ao método inglês. Lisboa, 1823. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=7898668

 

SEMEDO, João C. Atalaya da vida contra as hostilidades da morte; fortificada, e guarnecida com tantos defensores, quantos são os remedios, que no discurço de sincoenta, e oyto annos experimentou. Lisboa: Officina Ferreyrenciana, 1720.

 

_____. Polyanthea medicinal. Noticas, e chymicas, repartidas em tres Tratados, dedicadas às saudosas memorias, e veneradas cinzas do Eminentissimo senhor cardeal de Sousa, Arcebispo de Lisboa. Lisboa: Officina de Antonio Pedrozo Galram, 1727.

 

SILVA, Antônio de Moraes. Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva, natural do Rio de Janeiro. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789.

 

 

ESTUDOS

 

ARRUDA, José J. de A. O Brasil no comércio colonial (1796-1808). Orientador: Eduardo D’Oliveira França. Tese (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 1972.

 

BONNETT, Kendra. Attitudes toward Drinking and Drunkenness in Seventeenth-Century Virginia. Thesis (Master of Arts in History) – College of William and Mary. Williamsburg, 1976.

 

GURIAN, Gabriel F. Bebidas e bebedores no Brasil Holandês, 1624-1654. São Paulo: Editora Unifesp, 2019.

 

HUE, Sheila. Delícias do descobrimento: a gastronomia brasileira no Século XVI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.

 

MELLO, Evaldo C. de. Nassau: governador do Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

 

MELLO, José Antônio G. de. Tempo dos flamengos: influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do norte do Brasil. 4ª edição. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.

 

_____. Testamento do general Francisco Barreto de Menezes; A cartografia holandesa do Recife; A rendição dos holandeses no Recife (1654). Recife: CEPE, 2017.

 

MIRANDA, Bruno R. F. Gente de guerra: origem, cotidiano e resistência dos soldados do exército da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil (1630-1654). Recife: Editora UFPE, 2014.

 

NETSCHER, Pieter M. Os holandeses no Brasil: notícia histórica dos Países-Baixos e do Brasil no século XVII. Coleção Brasiliana, volume 220. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1942.

 

SCHAMA, Simon. O desconforto da riqueza: a cultura holandesa na Época de Ouro. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

 

SOUZA, Laura de Mello e. “Formas provisórias de existência: a vida cotidiana nos caminhos, nas fronteiras e nas fortificações”. In: SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 41-81.

 

VENANCIO, Renato P. Vinho e colonização: o Brasil e as bebidas alcoólicas portuguesas, 1500-1822. São Paulo: Alameda, 2023.

 

ZUMTHOR, Paul. A Holanda no tempo de Rembrandt. São Paulo: Companhia das Letras; Círculo do Livro, 1989.

22 visualizações0 comentário

Comments


 © Muitas Histórias escritas e saboreadas desde 2020.

  • LinkedIn
  • Instagram
bottom of page